Walking our Talk, ou seja viver de acordo com o que se fala ou se prega.
Muitas vezes corremos o risco de rotular a outra pessoa como se fôssemos os donos da verdade, soubéssemos seus mecanismos de funcionamento, suas qualidades e pontos a serem melhorados, enfim, nos esquecendo até que o outro é muito mais do que isso, assim como nós mesmos! Isso pode ser uma armadilha quando começamos um caminho de autodesenvolvimento; achar que já sabemos muito de nós e dos outros!
Podemos dar indícios de quem somos, mas a maravilha do ser humano é justamente essa riqueza interior que ele tem, que muitas vezes nem nós mesmos sabemos das nossa própria nem da dimensão da nossa capacidade de nos reinventar!
O ser humano é muito mais do que ele imagina que é, do que mostra para o outro e é com esse respeito que precisamos nos relacionar.
No fundo, o caminho é sempre para dentro de nós. A forma pela qual reagimos às situações externas, ou ao outro tem a ver com as concepções que já temos disso. Por isso, como me disseram uma vez, convido a você a encarar este outro que te provoca conflitos ou sentimentos "ruins" como um mestre que apareceu no teu caminho para te mostrar coisas em você mesmo que podem ser desenvolvidas. Não é um exercício fácil (digo por mim mesma), mas também afirmo que se você estiver aberto a fazê-lo vai se surpreender com a quantidade de nós internos que pode desatar!
Os julgamentos que fazemos ao outro e a nós mesmos estão vinculados com as crenças que estão arraigadas em nós. O maravilhoso disso tudo é que sempre é possível revermos essas crenças e, através das perguntas mágicas, temos a oportunidade de reavaliar o quanto elas são reais. Com isso, podemos mudar a concepção que temos do mundo, dos outros e, principalmente de nós mesmos, uma vez que a visão que temos do mundo exterior nada mais é do que o espelho da nossa realidade interior...Convido a você a experimentar esse exercício...
Fica como leitura este lindo texto: Walking our Talk
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