terça-feira, 10 de setembro de 2013


O mundo de hoje é um ambiente onde a imagem é supervalorizada.



Ao mesmo tempo nunca tanto as pessoas buscaram o resgate interior do melhor de si mesmas...

A interação com o outro está cada vez mais fria pelo contato virtual.


As pessoas sentem a necessidade do pertencer a grupos com ideais comuns.
A sociedade parece valorizar o ser diferente pelo motivo fútil de ir contra o padrão.


Olhar para outro com respeito, independentemente das escolhas que ele faz ou do que ele é, é uma semente que começa a germinar no coração dos homens.
Ainda neste novo século o ser humano faz atrocidades que nem o mais primitivo dos seres seria capaz de fazer.



E você vê pessoas que arriscam a vida ou se mobilizam em prol da felicidade alheia.
O pior dos homens vem à tona através da sedução pelo poder ilusório que o dinheiro e a fama trazem.


O melhor dos homens vem à tona quando o sentimento nascido pela vontade do bem ao outro os mobiliza diante das piores tragédias.
Mefistófeles, o adversário do homem, tal como descrito em Goethe de Fausto não duvida que o homem seja uma criação divina totalmente falida.


Só que Mefistófeles não conhece os caminhos que voltam a conduzir o espírito humano, desde os abismos da liberdade às alturas da comunidade divina e podem elevá-lo a membro do mundo dos espíritos....

Podemos oscilar entre esses dois pólos...A escolha é nossa...Esse poder é dado com amor e confiança pelo PAI que mesmo sabendo qual o melhor caminho, respeita as nossas escolhas e nos acolhe quando arrependidos olhamos para cima pedindo uma nova oportunidade...

Às vezes desanimamos quando nos deparamos com tanta injustiça e maldade só que também julgamos, sentenciamos e colocamos uma semente de cólera nas nossas pequenas ações. São essas sementes que germinam nos frutos que a sociedade está colhendo hoje. Acredito que se cada um cuidar da sua horta com amor e sabedoria, isso será o primeiro passo para criar o mundo que queremos ter e assim inibir essa oscilação radical que o pendulo da humanidade ainda teima em manter...

(Trecho do Mefistófeles extraído do livro - O Homem e seu Anjo, de Rudolf Meyer)

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