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O mundo de hoje é um ambiente onde a imagem é supervalorizada.
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Ao mesmo tempo nunca tanto as pessoas buscaram o resgate interior do
melhor de si mesmas...
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A interação com o outro está cada vez mais fria pelo contato virtual.
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As pessoas sentem a necessidade do pertencer a grupos com ideais
comuns.
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A sociedade parece valorizar o ser diferente pelo motivo fútil de ir
contra o padrão.
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Olhar para outro com respeito, independentemente das escolhas que ele
faz ou do que ele é, é uma semente que começa a germinar no coração dos
homens.
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Ainda neste novo século o ser humano faz atrocidades que nem o mais
primitivo dos seres seria capaz de fazer.
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E você vê pessoas que arriscam a vida ou se mobilizam em prol da
felicidade alheia.
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O pior dos homens vem à tona através da sedução pelo poder ilusório
que o dinheiro e a fama trazem.
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O melhor dos homens vem à tona quando o sentimento nascido pela
vontade do bem ao outro os mobiliza diante das piores tragédias.
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Mefistófeles, o adversário do homem, tal como descrito em Goethe de
Fausto não duvida que o homem seja uma criação divina totalmente falida.
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Só que Mefistófeles não conhece os caminhos que voltam a conduzir o
espírito humano, desde os abismos da liberdade às alturas da comunidade
divina e podem elevá-lo a membro do mundo dos espíritos....
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Podemos oscilar entre esses dois pólos...A escolha é
nossa...Esse poder é dado com amor e confiança pelo PAI que mesmo sabendo qual
o melhor caminho, respeita as nossas escolhas e nos acolhe quando arrependidos
olhamos para cima pedindo uma nova oportunidade...
Às vezes desanimamos quando nos deparamos com tanta injustiça
e maldade só que também julgamos, sentenciamos e colocamos uma semente de
cólera nas nossas pequenas ações. São essas sementes que germinam nos frutos
que a sociedade está colhendo hoje. Acredito que se cada um cuidar da sua horta
com amor e sabedoria, isso será o primeiro passo para criar o mundo que
queremos ter e assim inibir essa oscilação radical que o pendulo da humanidade
ainda teima em manter...
(Trecho do Mefistófeles extraído do livro - O Homem e seu Anjo, de Rudolf Meyer)